Nova Iorque na visão de Emílio Conde

Nova Iorque para Emílio Conde foi a Babel dos tempos modernos. Para esse que é o maior historiador do Movimento Pentecostal Brasileiro, a visão sobre a cidade mais importante do mundo, no início do século vinte, era muito negativa. Essa visão fez-lhe considerar a Babel Moderna. Ele refere assim  por causa da história bíblica da torre de Babel, de onde se originou a confusão das linguas. Ao dizer assim, Conde aponta para a opulência social que vivia a metrópole com suas riquezas pujantes a deixar qualquer nação humilhada. É claro que ao rotular a luxuosa cidade, ele o faz depois do grande colapso econômico que a cidade viveu em 1929 - a Grande Depressão. 
Dezenove anos antes da grande derrocada, dois imigrantes suecos, pobres, porém cheios do Espírito Santo, passaram por Nova Iorque rumo ao Brasil. Assim descreveu Conde:
"Chegaram à grande metrópole, Nova Iorque, sem conhecer ninguém, e sem dinheiro para continuar a viagem. Naquela cidade, tudo era grandioso, majestoso e impressionante. O movimento nas grandes avenidas; os edifícios imponentes e mais altos do que quaisquer outros do mundo pareciam alheios à missão dos dois viajantes. As multidões apressadas e as grandes lojas poderiam ter causado admiração aos dois provincianos recém-chegados, porém não lhes ofuscou a visão da grandeza da missão de que haviam sido incumbidos. Não sabemos o que pensavam os dois forasteiros ao contemplarem o esplendor da "Babel Moderna". Negócios no valor de milhões de dólares eram realizados naquela cidade, mas aqueles rapazes precisavam fazer uma viagem que lhes custaria 90 dólares, e eles não tinham essa importância. Certamente, entre aquele vaivém da multidão, eles pediam ao Senhor que os socorresse e guiasse".
Emílio Conde registrou que o Senhor socorreu-os enviando-lhes um negociante pentecostal que entregou o recurso para continuarem a viagem ao Brasil. 
Antes do Movimento Pentecostal completar vinte anos em solo brasileiro,  a opulenta cidade caiu na maior desgraça financeira de todos os tempos. 
Enquanto isso Daniel Berg e Gunnar Vingren comiam farinha, jabá com arroz aqui no Brasil e continuavam alegres fazendo a obra de Deus. Ao contrário, naquela cidade milhares de novaiorquinos passavam fome. A história registra que muitos puseram fim às suas próprias vidas, após a quebradeira. 
O que é que eu entendo com essa história: a glória da Babel Moderna não teve o poder de ofuscar a visão da grandeza daqueles servos de Cristo, pois eram possuídos por um mover maior - o movimento da virtude do Espírito Santo que agia sobre eles. O mesmo que acontecera com os discípulos do Senhor (At 2.1-4; 1.8). 
Assim,  se eu e você formos possuídos pela virtude do Espírito Santo, nenhuma glória terrena irá ofuscar a consciência que temos da grandeza da missão que o Senhor nos entregou. Glórias ao Senhor!
Fonte: CONDE, Emílio. História das Assembleias de Deus no Brasil. CPAD: Rio de Janeiro, p. 25.

Comentários

wafaquay disse…
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