Irmã Tereza, a pioneira que não pode ser esquecida.

   

Irmã Tereza Eduviges de Jesus Silva
Pioneira Pentecostal
                     

PR IZAQUE ALVES BARBOSA

Bel em Teologia, Pós-graduado em Ciências Contábeis e Escritor


        A “Irmã Tereza”, assim conhecida por todos cacerenses, é uma pessoa muito importante para a história da comunidade religiosa de Cáceres, pois seu legado de uma pioneira da dedicação espiritual e social é notório a todos. Seus trabalhos em prol das pessoas, a evangelização, suas orações e aconselhamentos a todos que a procuram, seu amor pelo culto a Deus, entre outros, são marcas indeléveis que fazem dela uma verdadeira serva de Deus. Nesse ano de 2022 ela completa sete décadas de trabalho dedicado em Cáceres e região. 

            Nascida em 17 de Outubro de 1930, em Raizama, região de Rosário Oeste-MT, Tereza Eduviges é de origem humilde e desde cedo na idade aprendeu a superar as dificuldades. No dia 7 de Maio de 1944, aos quatorze anos foi batizada nas águas em Cuiabá e tornou-se uma das primeiras pessoas a evangelizar essa cidade. O método de evangelização utilizado por ela era a entrega do Jornal Mensageiro da Paz e folhetos de porta em porta. Essa experiência foi de fundamental importância para seu futuro trabalho no interior do estado. 

            Quando aqui chegou o número de evangélicos na cidade não passava de duas dezenas de pessoas, todavia por meio de sua participação na evangelização ao lado de seu esposo Pastor Benedito da Silva, ela pode contemplar os frutos de sua missão com o crescimento vertiginoso do rebanho de Deus ao longo desses setenta anos. Ela é uma testemunha ocular da história da fé em Cáceres. Essa guerreira ao longo de sete décadas tem visto Deus abençoar o seu povo e tem recebido Dele muita energia para se dedicar na ajuda às famílias em várias formas de dificuldades.

            No início dos anos sessenta, muitas famílias se instalaram na área rural do município de Cáceres. Esse movimento migratório dos lavradores trouxe várias necessidades, levando-os a buscar socorro na cidade, que tornou-se um centro muito importante no atendimento às várias demandas sociais. É nesse ambiente que sua participação foi muito importante na área social, pois ajudou centenas de pessoas, atendendo-lhes em sua residência e anexos da igreja.

            Pastor Benedito da Silva e Irmã Tereza Eduviges de Jesus Silva chegaram em Cáceres em 1952. Naquele ano a Igreja Assembleia de Deus já havia sido organizada, sendo a data de 20 de Fevereiro de 1952 a data de sua fundação e estava sob os cuidados do irmão Joaquim Claro da Silva, o primeiro dirigente. Eles foram enviados pelo Pastor Oscar Castelo, pastor de Cuiabá. A recepção se deu no dia 08/06/1952, e a missão do casal era continuar a organizar a igreja e trabalhar na evangelização dos cacerenses, expandindo os trabalhos assembleianos nos distritos do vasto município.

Pastor Benedito e Irmã Tereza Eduviges - Pioneiros da Obra Pentecostal
em Mato Grosso 

            Naquela época a cidade possuía um enorme fluxo de pessoas que trabalhavam na extração da poaia. A raiz dessa planta era extraída in natura pelos "poaeiros" que enchiam grandes sacos e vendiam aos ricos compradores.  O transporte era feito pelos navios no Rio Paraguai aos Estados de Paraná e São Paulo, de onde era exportada à Europa para a produção de remédios. A raiz da planta possuía propriedades medicinais e era muito procurada pelos europeus. Isso trouxe crescimento populacional e econômico à cidade, bem como uma população sedenta para ser alcançada pelo evangelho pentecostal. 

Poaia - planta que contém propriedades
medicinais. Suas raízes foram comercializadas
por muitos anos em Cáceres e Região.
Fonte: Wikipédia

            Com tanta gente na cidade se fez necessário o trabalho pastoral de um obreiro ministerialmente credenciado e de tempo integral. Além da evangelização dos cacerenses, Pastor Benedito dedicou-se à realização de muitos batismos, ensino da doutrina pentecostal aos novos crentes, a abertura de novas igrejas e preparo de novos obreiros para a obra de Deus.



    A viagem foi feita de avião, pois naquela época as estradas eram precárias e a viagem de Cuiabá à Cáceres podia demorar até um dia inteiro. Como a necessidade da obra do Senhor era urgente, eles precisavam estar o mais rápido possível no lugar preparado por Deus para alcançar as almas para Cristo. 

            Sobre a chegada em Cáceres, a irmã Tereza relatou como aconteceu: “O avião pousou no Campo de Pouso do DNER. Quem nos levou, num dos poucos carros que existiam aqui, foi o Sr. Marciano. Depois, fomos recebidos pelo irmão Joaquim e sua esposa irmã Amália em sua residência. Por causa da minha gestação ficamos morando ali até o dia em que ganhei meu primeiro filho, o Rubens. Depois mudamos para os cômodos do fundo do salão. O primeiro culto que Benedito dirigiu foi no mesmo dia em que chegamos, foi um culto muito maravilhoso e muito abençoado por Deus. Os irmãos ficaram muito alegres.” 

            O número de irmãos da Igreja cacerense no mês da chegada do Pastor Benedito era pequeno, porém todos os cultos eram avivados e marcados pela gloriosa presença de Deus na vida dos irmãos. Com muita alegria e um brilho nos olhos, relembrando aquele glorioso passado, afirmou irmã Tereza: “Eram constantes as maravilhas de Deus no meio do povo. Jesus salvava, curava e batizava com Espírito Santo. Muita alegria, o povo ficava radiante”.

            Tal foi o crescimento vertiginoso que já no ano de 1953 a nova Igreja levou o nome da cidade a nível nacional quando o Mensageiro da Paz, veículo de comunicação oficial da Igreja no Brasil, noticiou o crescimento da Igreja sob responsabilidade do trabalho do Pastor Benedito. A matéria conforme está registrada na edição nº 11 publicada em 01/06/1953, assinada por Antônio Saldanha do Amaral fez o Brasil saber que a igreja cacerense estava em notável crescimento.

            Morraria, Bairro do Lobo, Bairro do Posto, Morraria, Rancho Verde, foram os primeiros locais de cultos onde os irmãos se reuniram para adorar a Deus e ouvirem o evangelho do Senhor. Com várias pessoas se convertendo e unindo-se à fé pentecostal.

            Naquela época os recursos financeiros eram escassos, porém o Pastor Benedito atendia a todas comunidades deslocando-se em sua bicicleta emplacada com a “placa nº 208”, para atender a essas localidades e seus pontos de cultos.

O primeiro templo evangélico de Cáceres

            O número crescente de pessoas que faziam suas decisões por Cristo fez com que o salão da Rua General Osório ficasse muito pequeno para acolher o povo de Deus presente aos cultos. Como o número dos crentes crescia dia após dia, tornou-se necessária a construção de um templo para acomodar os irmãos. Assim, a igreja cacerense vai passar por um dos momentos mais importantes de sua história – a construção do seu primeiro templo.

Irmã Tereza e Pastor Benedito, junto aos primeiros  
 assembleianos cacerenses posam para foto na construção
do Primeiro Templo Evangélico da cidade

            Em 22 de Março de 1956, o proprietário do salão, Thomas Cavalcanti, solicitou ao Pastor Benedito que fizesse a entrega do imóvel. Esse possivelmente foi o mais forte motivo para a construção de um templo para o culto ao Senhor. Tomar a decisão de se construir um templo evangélico na cidade naquela época, sem possuir as condições financeiras, era um risco enorme, pois o fracasso poderia ser desastroso. Porém, isso não se pode dizer de uma igreja que estava sob a liderança de um homem de Deus cheio fé e comprometido com o seu povo. Apesar das barreiras e condições resumidas, o Dono da Obra abriu todas as portas diante da nova igreja. A entrega definitiva do salão da Rua General Osório somente aconteceu no ano de 1958, ano em que o templo foi inaugurado. Possivelmente, houve algum acordo para que a igreja permanecesse utilizando o salão enquanto se construía seu templo próprio.

O terreno da Rua Seis de Outubro

            Apesar de todas as dificuldades, um dia antes da comemoração do Dia da Independência do Brasil, a Igreja iniciou um dos processos mais difíceis de sua história - a aquisição do terreno número 483 da Rua Seis de Outubro. O imóvel onde seria erguido o primeiro templo pentecostal na cidade era da dimensão de 15 metros de frente por 37,50 de fundo. Foi adquirido no dia Seis de Setembro de 1956 das mãos do Dr. Francisco Eduardo Rangel Torres, no valor de vinte e sete mil cruzeiros, moeda corrente da época. O recurso para os pagamentos da aquisição partiu da Igreja do Belém em São Paulo no dia 22/09/1956. Neste mesmo ano foi registrado no cartório daquele estado que o terreno era de propriedade da Igreja Assembleia de Deus do Belém-SP. No dia 13/08/1974 foi doado à igreja de Cáceres concretizando assim o impulso da igreja paulista, que na época era presidida pelo Pastor Cícero Canuto de Lima, ao evangelho pentecostal no oeste do estado de Mato Grosso. No início do ano de 1957 foram adquiridos mais 5 metros, totalizando 20 metros de frente o terreno onde seria construído o novo templo. 

Tentativa de impedimento na aquisição do terreno

            Segundo relatos dos irmãos, durante a negociação do terreno aconteceram algumas coisas estranhas que preocuparam a todos, pois alguns dos líderes religiosos da cidade queriam impedir a negociação, opondo-se ao estabelecimento da igreja em um imóvel próprio. Fizeram de tudo para impedir o proprietário de negociar com os crentes, mas a ação inimiga foi rechaçada por Deus que fez com que o proprietário ignorasse as articulações contrárias à negociação. Enfim, o terreno foi vendido à igreja sem nenhum embaraço.

            Passadas as tormentas envolvidas com a negociação do terreno, o Pastor Benedito sem demora pôs-se a trabalhar para o início da construção. Ele mesmo desenhou o anteprojeto do templo e o apresentou a um determinado pastor que declarou ser aquele anteprojeto inadequado. O seu conselho foi o seguinte: “O irmão vai a Corumbá, lá eu tenho um irmão construtor, eu vou conversar com ele. O irmão faça força, construa logo o templo!”

            Munido com este valioso conselho o Pastor Benedito envidou todos os esforços para executar a obra. Decididamente viajou à Corumbá em um avião, pois era o meio de transporte mais rápido na época para dar início ao projeto. Segundo suas próprias palavras:

 Eu peguei o avião e fui a Corumbá e quando cheguei lá a planta do templo já estava pronta. O pastor me chamou. Oh! irmão Benedito, o irmão em nome de Jesus põe esta planta em execução! Em nome de Jesus! Se o irmão olhar a dificuldade de dinheiro o irmão nunca faz. O irmão nunca vai fazer o templo. Mas em nome de Jesus o irmão põe mãos à obra e faça! Eu vim com a planta. Vim voando de avião, cheguei aqui registrei na prefeitura. Procurei um construtor da cidade que assinou a planta. Teve uma pessoa que me chamou de doido quando levantamos as paredes. Isso é serviço de quem não tem juízo. (Fonte: Gravação em fita K7 Arquivo da Igreja).

O registro citado pelo Pastor Benedito é a Licença de Construção emitida pela Prefeitura Municipal de Cáceres sob nº 21, da data de 19 de Abril de 1958. O responsável pela execução da obra foi o competente pedreiro conhecido como Mestre Hilário. Este retirou no comércio do Sr. José da Lapa Pinto de Arruda, parte da ferragem a ser usada na construção ao valor de 8.022,00 cruzeiros. Assim, sob sua responsabilidade deu-se início a construção daquele que seria considerado na época, o maior templo evangélico da Assembléia de Deus em todo o estado de Mato Grosso. 

A olaria da igreja 

As dificuldades da igreja eram grandes, apesar disto iniciou-se a construção do templo. Mas como construir se as condições financeiras eram mínimas? Para resolver esse problema o pastor Benedito obteve um plano que consistia em fabricar tijolos para a construção. Esta atividade teve inicio no ano de 1957. Na época a Prefeitura Municipal cobrava o Imposto sobre Indústria e Profissão e Imposto de Licença para o funcionamento de olaria na cidade. Para efeito legal, o Pastor Benedito recolheu os impostos e taxas no dia 09 de Agosto de 1957 no valor de CR$ 337,00.

A olaria da igreja não fabricava tijolos apenas para a construção do templo, mas também para ser comercializado no mercado. O resultado obtido com a atividade serviu para angariar fundos para os investimentos na própria construção. Com o recurso dos tijolos foram pagas mão de obra e materiais que não podiam ser manufaturados, como ferragens, cimento, madeira dentre outros. Assim, os tijolos para a construção do templo foram todos fabricados pelos irmãos sob a liderança do Pastor Benedito da Silva que uma vez mais utilizou sua inteligência para o propósito de construir os meios de edificar uma casa para o louvor ao Senhor.

Ansiosos por verem o templo erguido, os irmãos trabalharam voluntariamente na olaria. A igreja não tinha à disposição o maquinário para a fabricação dos tijolos. Os irmãos com os próprios pés amassavam o barro para ficar no ponto de fazer os tijolos. Todo este serviço era feito num grande buraco. Depois de amassado, o barro era posto em fôrmas e depois de “cortados” eram empilhados para a secagem. Uma vez secos, eram postos no forno para “queimar”. 

Não havia dinheiro para pagar os empregados, então os irmãos mesmo, e até as irmãs se dispuseram a trabalhar na olaria. Todos trabalhavam com alegria, em fazer a obra de Deus. Tinha noite, quando o tempo ameaçava chover, Benedito e eu saíamos de casa para cobrir os tijolos, e às vezes trabalhávamos várias horas para que o serviço não se perdesse. Ninguém media esforços para trabalhar. Nós pegávamos os tijolos e os “enfornava”, às vezes até queimávamos as nossas mãos. Mas existia uma alegria tremenda entre nós. Às vezes Deus derramava do seu poder no nosso meio, enquanto trabalhávamos”. 

Os negócios da olaria deram certo, pois a união do povo de Deus em prol de sua causa sempre proporcionou a realização de grandes tarefas. Com o objetivo de construir outros templos na cidade, a liderança da igreja sentiu a necessidade de um local mais amplo para a fabricação dos tijolos. Para esta finalidade no dia 24 de Novembro de 1958 o Pastor Benedito entrou com um requerimento na Prefeitura Municipal solicitando um terreno para a para a instalação de uma olaria. O pedido foi aceito e a Prefeitura doou à igreja um terreno num local chamado Olaria do Jorge até a década de oitenta a olaria estava em pleno funcionamento. O autor desta obra, quando ainda era criança teve a grata oportunidade de ver a olaria da igreja em produzindo tijolos. 



Inauguração do Templo

A Inauguração do templo aconteceu no dia 18 de agosto de 1958. Naquela ocasião esteve presente o Pastor Cícero Canuto de Lima, então presidente da Assembléias de Deus no Belém - SP. Com ele estavam os pastores: Delfino Brunelli, Antônio Simão, Vicente Guedes, Eduardo Pablo Joerck, vindos, respectivamente de São Paulo, Mato Grosso do Sul e Cuiabá. Durante as festividades, que duraram três dias foram ministrados preciosos estudos bíblicos à igreja. 

Pastor Delfino Brunelli foi um dos preletores
da Inauguração do Primeiro Templo Evangélico de Cáceres 


Naquele dia foi dita a célebre frase: “Esse é o melhor e maior templo das Assembléias de Deus no Estado de Mato Grosso”. Anos depois deste evento, mais precisamente em 20 de Julho de 1976, Pastor Brunelli em sua preleção durante a inauguração do templo da Assembléia de Deus em Cuiabá, repetiu o que fora dito naquele memorável dia. E acrescentou também que na inauguração do templo em Cáceres todos tiveram uma excelente recepção. Segundo seu relato havia até engraxates para limpar e fazer brilhar os calçados de todos. Durante as festividades foram servidas deliciosas refeições, frutos do brilhante trabalho da irmã Tereza e sua equipe de cozinha. Pastor Brunelli também fez abundantes elogios ao brilhante trabalho do Pastor Benedito. Este relato entrou para a história da igreja em Cáceres dando provas conclusivas de que o Senhor confirmou mais uma vez a inquestionável chamada do Pastor Benedito da Silva para organizar o movimento pentecostal em terras cacerenses.

Com o templo e sua estrutura acabado foi possível trabalhar com mais abrangência na área material e espiritual do povo cacerense para receber as famílias que buscavam socorro da igreja.

Irmãos em frente ao Templo


Irmã Tereza foi auxiliar da Parteira Margarida Boss

Margarida Lina Boss - a parteira missionária de Cáceres


                No trabalho de evangelização e expansão da igreja, muitas famílias de colonos foram evangelizadas pelo Pr Benedito e Irmã Tereza na vasta região do município de Cáceres. Naquela época as cidades de Pontes e Lacerda, Jauru, Araputanga, São José dos Quatro Marcos, Mirassol D’Oeste, Rio Branco, Lambari D’Oeste, Salto do Céu e outras ainda não existiam, sendo apenas pequenos povoados. Assim, a Igreja, por estar localizada na área central da cidade, tornou-se um ponto de apoio muito importante às famílias da região. É nesse contexto que o trabalho da Irmã Tereza se tornou de suma importância para o atendimento das pessoas.

                Muitas mulheres que vinham a Cáceres para os trabalhos de partos, procuravam a igreja, pois a Missionária Margarida, que era parteira, realiza seus trabalhos usando as instalações da igreja. Sua ajudante nos partos era a própria Irmã Tereza, que era também a cozinheira das famílias que se alojavam nas dependências da Igreja para acompanharem as mulheres nesse momento mais sensível dessas mulheres. Muitos desses colonos eram muito pobres e dependiam até mesmo de recursos financeiros para voltarem às suas localidades.


Considerações Finais

            Por essas razões seu trabalho jamais deve ser esquecido, pois dentro das sete décadas sua vontade de servir, apesar dos impedimentos decorrentes da idade. A abrangência do trabalho, realizado pela Irmã Tereza Eduviges de Jesus Silva, tanto o religioso como o social, foi de uma dimensão que se destacou não apenas em Cáceres, mas em toda a região ao longo de setenta anos. Essas poucas linhas são insuficientes para descrevê-lo. Sem dúvida, um estudo bem mais detalhado para se saber os pormenores da assistência que ela deu aos necessitados que procuraram sua ajuda, trará muito mais riqueza para a história da religiosidade cacerense. Sendo assim, seu pioneirismo faz dela uma pessoa de destaque na história religiosa cacerense e merece seu devido reconhecimento por todos.  

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